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Sinopse

O Lúcio, o Luís, o Óscar, o Avelino, o Sérgio e o Vasco foram em tempos pessoas quase normais, projectos individuais de cidadania como outros quaisquer. O que hoje são e aquilo a que se dedicam não se resume tão facilmente, embora possamos tentar encontrar uma tímida explicação na trágica convergência de certos eus e de determinadas circunstâncias. Aos idiotas, ainda por cima, calhou-lhes Bồ Đào Nha como país, um pedaço de terra que lhes impõe uma visão do mundo apocalíptica e irada, a de um presente desértico a cavalgar para um futuro impossível, estilhaçado pela corrupção e por uma montanha compacta de sobreposições 'non sense'. Os idiotas poderiam ter permanecido assim, em desequilíbrio perfeito, para sempre, mas a chegada de Helen, uma mulher misteriosa e dorida, vem catalisar o inevitável.

Romance futurista? Não... 'Os idiotas' acontece hoje, aqui e agora. 'Os idiotas' acontece-nos. 'O que quer que sejamos, somo-lo por oposição aos cretinos, que são o resto das pessoas.' diz, algures, o Lúcio. E, se calhar, diz bem.

 

Natàlia Tost

Editora

Ilustração da capa: Eduardo Ferreira

[http://eduardoferreira-di.blogspot.pt/]

«Havia os que enceravam os carros e os que não enceravam. Abaixo desse nível, havia os que lavavam os carros e os que não lavavam. Harris pertencia ao último grupo.»

 

Philipp Meyer, in 'Ferrugem Americana'

'O que quer que sejamos, somo-lo por oposição aos cretinos, que são o resto das pessoas.'

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